Batata Semente

Batata Semente

Padrões de identidade e de qualidade para a produção e comercialização de BATATA SEMENTE
(Solanum tuberosum L.)

1. Peso máximo do lote (kg) 150.000
2. Tamanho da amostra
2.1 Semente produzida no Brasil
2.1.1 Em ambiente não protegido
2.1.1.1 Vistoria de campo 6 (seis) subamostras de 100 plantas por gleba
2.1.1.2 Vistoria de tubérculo 400 tubérculos por lote
2.1.1.3 Análise em laboratório 300 tubérculos por lote
2.1.2 Em ambiente protegido
2.1.2.1 Vistoria do campo 6 subamostras de 100 plantas por campo
2.1.2.2 Vistoria de tubérculo 400 (quatrocentos) tubérculos por lote
2.1.2.3 Análise de vírus em laboratório 100 folhas
2.2 Na internalização de material importado
2.2.1 Análise de identidade e de qualidade em laboratório de batata semente 300 tubérculos por lote
2.2.2 Análise de identidade e de qualidade de mudas 300 mudas em broto ou em estaca derivada de jardim clonal
3. PADRÃO
PARÂMETROS PADRÕES
3.1 Campo
Categoria Básica C1 C2 S1 e S2
 
  G0 G1, G2 e G3      
Área do campo
Isolamento (mínimo em metros):
Área com cultura de espécies de mesma família botânica: Batata para consumo, berinjela, fumo, pimentão, tomate e outras Solanáceas --- 50 50 50 50
Áreas cultivadas com Batata semente, de outras cultivares ou de categorias diferentes (1) 0,2 1 Linha 1 Linha 1 Linha 1 Linha
Número mínimo de vistorias 2 2 2 2 2
Época de Vistoria (Fases)
1ª Vistoria   Até 30 dias após emergência
2ª Vistoria - Após 60 dias após emergência
Área máxima da gleba para vistoria (ha) -- 5      
A Vistorias em Campo (% máxima)
Mistura varietal 0 1 1 1 1
Mosaico (Leve, Severo) 0 2 3 6 8
Enrolamento da folha (PLRV) 0 2 3 5 6
Limite de viroses 2 2 4 8 10
 
Murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum(Smith 1896) Yabuuchi et al.) 0 0 0 0 0
Podridão de Rama, Canela preta (Pectobacterium spp.= Dickeya spp.) 0 5 5 8 10
Rizoctoniose ( Rhixoctonia solaniJ.G. Kuhn = Thanatephorus cucumeris(A.B. Frank) Donk) 0 5 10 10 10
 
B Vistoria de tubérculos (2)          
B.1 Pragas          
Índice de Severidade (3)          
Rizoctoniose ( Rhixoctonia solaniJ.G. Kuhn = Thanatephorus cucumeris(A.B. Frank) Donk) 0 5 10 10 10
Sarna comum (Strptomyces spp.) (4) 5 5 10 10 10
Sarna prateada (Helminthosporium solaniDurieu & Mont.) 0 5 10 10 10
Sarna pulverulenta(Spongospora subterrânea(Wallr.) Lagerh.) 0 1 1 1 1
Olho pardo (Cylindrocladium spp) 1 2 2 3 3
B.1.2 Incidência da praga (% máxima)
Murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum(Smith 1896) Yabuuchi et al.) 0 0 0 0 0
Podridão mole (Pectobacterium spp. (4); Dickeya spp. (4)) 1 2 2 3 3
Olho preto (Fusarium solanif.sp.eumartiiC.W. Carp. = Haematonectria haematococca(Berk. 7 Broome) Samuels & Rossman) 0 0 0 0 0
Requeima no tubérculo (Phythopthora infestans(Mont.) de Bary) 0 1 3 5 5
Podridão seca (FUsaium spp.)(4) 0 2 2 3 3
Pinta-preta (Alternaria solanee A.alternata) 0 0 0 0 0
Nematoides de galha (Meloidogynespp)(4) 0 1 2 3 5
Nematoides das lesões (Pratylenchusspp)(4) 0 1 2 5 10
Pulgões (Afídeos) 0 0 0 0 0
B.3 Danos causados por insetos (% do nº de tubérculos atacados)
Traça (Phthorimaea operculella Zeller 1873) 0 2 3 5 5
Danos causados por outros insetos 0 5 7 10 10
B.4 Defeitos fisiológicos (% do nº tubérculos defeitos fisiológicos)
Coração preto; mancha chocolate 5 10 12 15 15
Tubérculo vitrificado; dano de desfolhante; queimadura 1 3 4 5 5
B.5 Danos mecânicos (% do nº de tubérculos com danos mecânicos)
Batidas, cortes esfolamentos 3 8 12 15 15
B.6 Mistura varietal (%)(5)
Mistura Varietal 0 0 1 1 1
B.7 Mistura de tipo (%)
Mistura de tipos 5 5 5 5 5
C Análises em Laboratório (6)
  % % % % %
Vírus          
PVX 0 2 3 5  
PVY 0 3 6 8  
PLRV 0 2 5 6  
PVS 0 2 3 5  
Limite de vírus 0 4 8 12  
Nematoides e demais pragas, previstas nos quadros B.1.1 e B.1.2
  1. Isolamento topográfico: Campo destinado à produção de batata semente categoria básica deve ser instalado em nível superior do terreno.
  2. Os resultados das vistorias de tubérculos serão emitidos em Laudo de Vistoria de Tubérculos (Anexo XI deste Instrução Normativa).
  3. Índice de Severidade da Doença.
  4. Exceto para pragas quarentenárias ausentes.
  5. Identificação visual.
  6. Os resultados da análise de laboratório em tubérculos ou folhas serão informados no Boletim de Análise de Material de Propagação de Batata (Anexo XII desta Instrução Normativa).